Foi depois do caminho, das palavras que não diziam
depois nos encontramos.
Entre as questões à resolver e a vontade de ir
acabei por rir.
O final é agora, um presídio de portas abertas.
Seus passos que quase não ouço por causa daquele corte
em baixo do pé.
Pedalando por ai, sem parar, todo instante, incessante
faminto pela chegada, pelo encontro.
Nunca vai chegar, nem na porta, nem no aperto de mãos, nem no abraço.
Nunca vais sentir o sangue que escorre da minha boca
não o verdadeiro em essência.
Essas coisas que não se sentem, mas continuamos pedalando atrás,
procurando achar, sabendo que nunca haverá de sentir.
A vida de perdidos sem achados.
o mapa sem X ainda paira sem lugar
ResponderExcluir- muitos não espaços -
a cartografia viva, por construir
uma ciclovia sentimenracional
e bifurcada:
a pé,
de rodas,
nos sonhos,
miragens,
os pés cicatrizaram e feriram novamente
nas pontas dos dedos deles
não nos meus